Cuidados com a Alimentação

Alunos da 5ª a 8ª séries junto com a professora Denise criaram uma pirâmide na aula de ciências para mostrar aos alunos quais alimentos que são bons para as pessoas e os que precisamos controlar.

Professores do Alto Vale decidem manter a paralisação

180 professores compareceram no evento, em Rio do Sul. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Santa Catarina (SINTE/SC) da regional de Rio do Sul, Jaison Benting, abriu a assembleia regional nesta tarde de quinta-feira, 16, lendo a proposta enviada pelo governo Raimundo Colombo ao sindicato.

Nela, o governo propõe o pagamento do Piso Nacional do Magistério, porém não abre mão de corte da regência de classe.

Os professores não aceitam porque isso mexe com a carreira. "O governo dá com uma mão e tira com a outra.

O que ele quer é fazer economia às custas do magistério", disse o professor Lothar Weise. No final da proposta, o governo pede o retorno às salas de aula ainda esta semana.

Os professores estão indignados com a ameaça do governo em descontar os dias de paralisação se a categoria não encerrar o movimento. "Pode ter professor que retorne, mas não é correto retornar sob ameaça.

Temos uma postura em sala de aula e aqui vamos ter outra? Cadê nossa ética? Nossa responsabilidade de formar seres pensantes, críticos e formadores de opinião?", disse, indignada, a professora Cleide Tamanini. "O governador só vai ceder se a base aliada na Assembleia Legislativa tomar uma posição firme de pressionar o governo para pagar o Piso aos professores", avalia o professor Osmar Luiz. "O governo tem que cortar os supersalários, as superaposentadorias e outros absurdos que acontecem em Santa Catarina e começar a valorizar a educação", protesta a professora Cátia Regina. Ela se referia aos 63 aposentados por "invalidez" que, juntos, consomem mensalmente mais de um milhão e seiscentos mil reais dos cofres públicos do Estado.

Segundo a coordenadora do SINTE do Vale do Itajaí, Regina Garcia Ferreira, na manhã desta quinta-feira, 16, em torno de 150 professores se fizeram presentes na Regional de Ibirama e decidiram pela continuidade da paralisação. O mesmo ocorreu em Brusque e na regional de Florianópolis.

Após inúmeras falações e discursos contundentes, os professores da região decidiram em votação unânime pela continuidade da greve. Outro encaminhamento será a panfletagem nas cidades da regional, mostrando o que está acontecendo, pois em muitos casos, segundo a proposta do governo, o salário ficará menor do que está.

Além disso, articulam um grande ato estadual em Lages, terra de Raimundo Colombo.